Se de fato eliminar o Bayern, de Munique, depois de calar o badalado Barcelona, será como patentear a fórmula para derrotar o modelo de posse de bola e pressão que Johan Cruyff reinventou, já na casamata, a partir de sua experiência como jogador na Laranja Mecânica, nos anos 1970.
Pep Guardiola lapidou o estilo na Catalunha, na virada do milênio, mas o cérebro do arrodião científico é Cruyff. Bem, a questão é que Diego Cholo Simeone parece ter encontrado o antídoto para o tiki taka.
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Vencer os alemães por 1 a 0 sem levar gol, como fez o Atlético de Madrid, no meio da semana, no primeiro jogo da semifinal, é uma façanha. Caso Simeone alcance a final da Liga dos Campeões dessa maneira, entregando a bola para depois marcar feito o exército espartano em guerra contra a Pérsia, reagindo à base de estocadas coordenadas e letais, qual será a repercussão?
De que maneira isso se refletirá na Copa da Rússia? E qual será o contraveneno de seus oponentes? O cholismo contra o tiki taka é o grande duelo tático do futebol mundial.
*ZHESPORTES
