Lyoto Machida vive um dos momentos mais instáveis da carreira. Depois de dar trabalho para Chris Weidman na disputa de cinturão dos médios e de vencer C.B. Dollaway, perdeu duas lutas consecutivas, para Luke Rockhold e Yoel Romero. Em busca da recuperação, ele enfrentará o veterano Dan Henderson em 16 de abril, na Flórida – ele já venceu o americano por decisão dividida em fevereiro de 2013.
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Você teve uma luta dura contra Dan Henderson. O que espera desta vez?
Eu acredito que essa será uma luta mais intensa, um pouco mais agressiva. Nosso principal objetivo, além de trazer a vitória, é fazer um grande show. Isso está na nossa cabeça. Como profissional, ficamos no dilema entre esporte e entretenimento. Temos os dois lados, os fãs estão ali torcendo, as pessoas estão querendo ver coisas novas.
Apesar dos últimos resultados, você ainda se vê em condições de voltar a disputar o cinturão? A ideia é se manter entre os médios?
Acredito que estou no meio da disputa. Os números não mentem jamais, tenho grandes vitórias. Estou aí para brigar por um novo cinturão em um futuro breve. Acho que o esporte evoluiu bastante. Eu tenho evoluído, apesar de ter sofrido uma derrota. Mas tem que olhar isso como parte da sua evolução, para melhorar. Sempre existe espaço. Tem que estar se reinventando.
Você pensa em manter a mesma estratégia que tem sido utilizada nas últimas lutas, com movimentação e chutes, ou pode tentar surpreender?
Estou treinando com o Rafael Cordeiro. Ele molda minhas características de luta com as dele. Estou sempre procurando o melhor caminho para desenvolver a minha técnica. Venho mudando devagar, mexendo na intensidade do treinamento, aumentei a quantidade de treinos lá. A mudança, nem sempre enxergamos no curto período, ela vem ao longo tempo. Você não sente a diferença de imediato, mas com o decorrer do tempo dá para sentir que o meu jogo vai melhorar.
*ZHESPORTES