Argel declama argumentos incontestáveis. Ele lembra que o Inter, sob seu comando, tem 92% de aproveitamento em jogos realizados no Beira-Rio. Pura verdade. E que o Inter derrotou o campeão brasileiro é outra verdade irretorquível.
Todos estes bons números, entretanto, perdem substância quando se constata que o Inter vai para o Gre-Nal com D´Alessandro pela metade, sem Sasha, Valdivia e Nilton. Os desfalques desfiguram o Inter e esta verdade conspira contra a manutenção do excelente retrospecto na casa dos colorados.
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Já no Grêmio, nem mesmo Roger Machado é capaz de ignorar que o futebol do Grêmio já viveu dias mais gloriosos, caiu e alguns jogadores estão produzindo muito menos do que já produziram. A ausência de Maicon tem a ver com esta queda de rendimento do time. Também pode ser causa o desgaste inevitável de uma equipe que há meses disputa cada jogo no seu limite.
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Porém, diferentemente do Inter, o Grêmio chega ao último clássico da temporada esbanjando segurança. A vaga para a fase de grupos está quase assegurada e esta circunstância alivia o time de Roger de exagerada pressão na hora do Gre-Nal. As vantagens gremistas não garantem vitória, mas indicam, inquestionavelmente, que o Grêmio chega melhor.
*ZHESPORTES