Plano B da Uefa na eleição presidencial da Fifa, Gianni Infantino deixou claro, nesta terça-feira, pela primeira vez que pretende retirar sua candidatura, caso Michel Platini seja autorizado a concorrer ao cargo.
Secretário-geral da Uefa anuncia candidatura à presidência da Fifa
Infantino é o secretário-geral da Uefa e fez questão de acabar com as especulações de que sua candidatura, no último dia antes do prazo final para entrar na disputa, tenha sido um sinal de abandono ao ex-craque francês pela entidade que rege o futebol europeu.
- Ele é meu presidente e trabalho com ele há nove anos. É claro que conto com seu apoio, senão, eu não teria me candidatado. E outra coisa precisa ser ainda mais clara: minha candidatura não é contra Michel. Se ele puder se candidatar, vou me retirar. É um simples princípio de lealdade - afirmou Infantino em entrevista à Gazzetta dello Sport.
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- Eu poderia continuar sendo o secretário-geral da Uefa e assistir à ruína do futebol, ou assumir minhas responsabilidades a trabalhar a favor do futebol. Ser dirigente não é apenas assistir aos jogos, também existem responsabilidades, que precisam ser assumidas. Por isso aceitei me candidatar, com humildade e respeito, para tentar fazer algo - acrescentou o dirigente.
Platini foi o primeiro a entrar oficialmente na disputa, mas sua candidatura foi "congelada", e só será avaliada pela comissão eleitoral da Fifa quando sua suspensão acabar, às vésperas da eleição, marcada para o dia 26 de fevereiro.
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*AFP
