Não é novidade os gramados “naturais” nos Estados Unidos apresentarem problemas. Não será diferente no jogo desta terça-feira. O Gillette Stadium apresenta um piso original sintético, no qual são jogadas as partidas do campeão do futebol americano, New England Patriots. Toda a vez que há uma partida de “soccer” (o estádio também é casa do Boston Revolution) se faz necessária a colocação de um tapete de leivas de grama natural. Cada operação destas custa mais de 100 mil dólares.
Os jogadores da Seleção Brasileira fizeram reparos ao gramado, dizendo que nas emendas das leivas criam-se buracos e irregularidades que dificultam o domínio e modificam a trajetória da bola. Depois do jogo desta terça, a grama será imediatamente retirada pois na quinta-feira o Patriots faz sua estreia na temporada enfrentando o Pittsburg Steelers.
A dificuldade com o gramado não existiu para o Brasil no jogo contra a Costa Rica pois a Red Bull Arena, em New Jersey, é um estádio próprio para soccer e com grama natural permanente.
A Seleção já conhece o estádio de duas apresentações. A primeira delas foi na derrota para a Venezuela em 2008 por 2 x0, quando Dunga era o treinador. A última foi a vitória contra Portugal por 3 x 1 em 2013, sob o comando de Felipão e com atuação destacada de Neymar.
Inaugurado em 2002, o Estádio tem capacidade para 68 mil torcedores e fica em Foxborough, a 35 km do Centro de Boston.
Treino fechado do Brasil teve Imprensa atrás das cortinas
Treino "a portas fechadas" é uma expressão comum. A Seleção Brasileira, porém, inaugurou o treino "a cortinas fechadas". No Gillette Stadium a Sala de Imprensa tem vista panorâmica para o campo de jogo. Como os jornalistas precisavam ficar no local trabalhando, as cortinas foram todas fechadas. As possíveis espiadelas eram controladas severamente por um funcionário da Federação Norte-Americana e sob os olhares do Assessor de Imprensa da CBF, Vinicius Rodrigues.