Ao cair de sete, a Seleção tonta ainda procura seu chão um ano depois. Sua referência, o comandante da CBF na época, José Maria Marin, está preso na Suíça. Não há apoio. Nem o seu sucessor, um quase foragido Marco Polo Del Nero. O atual presidente não circula além da ponte aérea Rio/São Paulo e teme viajar ao Exterior, apavorado com o FBI.
Não são eles, nefastas lideranças que recebem os abraços dos clubes e das federações, que conhecem o mapa da redenção. Não têm planos ou projetos, nem os ex-treinadores reunidos na CBF, superados homens do futebol.
Um deles, Carlos Alberto Parreira, esperou 12 meses para encontrar os culpados pelo fiasco. Nomeou os atletas, que ele ajudou a convocar.
O Brasil do futebol está sem norte. Fragilizada, a CBF ainda tem poder para financiar a nefasta bancada da bola em Brasília e guiar a maioria dos clubes. A fundação de uma liga e a retirada de parte do poder e do faturamento da CBF, que é o começo da bonança, só engatinham. Precisariam voar. A crise é grave. Basta abrir a janela.
*ZHESPORTES