O Brasil do amistoso deste domingo contra o México, no Allianz Parque, em São Paulo, joga em preparação à Copa América, que se inicia em 11 de junho. Mas a Seleção não terá Neymar, que terá participado no sábado da decisão da Liga dos Campeões entre o seu Barcelona e a Juventus. Nem contará com Robinho, em tratamento das dores no joelho, e nem com o cortado Luiz Gustavo, outro lesionado. O fato é que, apesar dos desfalques, a Copa América do Chile virou assunto urgente à Seleção, ainda que a estreia na competição seja só no outro domingo, em 14 de junho, contra o Peru, em Temuco.
Não importa a ausência de Neymar agora. Tem é que dar resultado desde o amistoso. Além de ser a primeira competição após a desastrosa Copa do Mundo dos 7 a 1, a Copa América ocorre em meio à uma torrente de corrupção no futebol mundial e brasileiro, com tortuosas suspeitas perseguindo os calcanhares do atual comando da CBF. Ou seja, se o time vencer, ao menos se dirá que em campo o país retomou o respeito.
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Por isso, cresce de importância as soluções do técnico Dunga. Ele recorre a Elias, do Corinthians, e a Philippe Coutinho, do Liverpool, para recompor a equipe no meio. Éverton Ribeiro aguarda no banco. E confirma o meia-atacante Roberto Firmino, o homem do Hoffenhein, na função que Neymar deveria exercer. É dele a missão de se juntar a Diego Tardelli mais à frente.
O adversário tem qualidade. Nos últimos dias, em casa o México fez 3 a 0 na Guatemala e, na última quarta-feira, ficou em 1 a 1 com o Peru no Estádio Nacional de Lima. Não foi fácil este empate: o Peru saiu na frente diante de um México sonolento. Então o técnico Miguel Herrera fez duas trocas que culminaram com o gol de Valenzuela.
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Com frequência o México impõe dissabores ao Brasil. Portanto, Dunga terá trabalho, aos olhos de estimados 40 mil torcedores, provavelmente o maior público do novo e imponente estádio do Palmeiras. Mais um motivo para a Seleção dar exemplo ao futebol brasileiro.
*ZHESPORTES
