Paulo Henrique Ganso saiu de campo na vitória do São Paulo por 1 a 0 sobre o San Lorenzo (ARG) na noite da última quarta-feira sob fortes vaias da torcida no Morumbi. O técnico Muricy Ramalho reconheceu que a atuação do camisa 10 não foi das melhores, mas fez um apelo baseado no talento que todos enxergam no meia revelado pelo Santos.
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- Ele (Ganso) sabe que tem minha sala, que tenho experiência de vida. São seres humanos e a gente procura sempre ajudar. Enquanto ele estiver correndo como correu... Pode ser que não seja o jogo dele, mas é o único cara que a gente tem de diferente e vamos desistir? Tem de entender ele, incentivar. A gente tem que ver o que o jogador está fazendo, se dedicando - defendeu o treinador.
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Na saída do gramado, Ganso praticamente ignorou a atitude da torcida. O camisa 10 preferiu dizer que qualquer atleta que fosse substituído enquanto o jogo estivesse empatado seria vaiado e Muricy até deu certa razão. O comandante são-paulino só quer mais compreensão com o momento de um dos atletas mais importantes na temporada passada.
- Ele começou jogando livre, depois arrisquei como segundo volante, mas estava cansado. Tem muito crédito, passa bem a bola, é diferente, não pode deixar alguém desse nível fora. Tem de entender que é ser humano, diversas vezes encostei nele, mas ele é um pouco reservado. A gente tem que respeitar isso, e eu respeito muito o jogador - ressaltou.
* LANCEPRESS