Em sua justa e necessária luta por novas receitas, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, quer liderar junto aos clubes um movimento para liberar bebidas alcoólicas nos estádios. Bahia e Rio Grande do Norte tentaram vender cerveja na sequência da Copa.
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Tipo "se colar, colou", pegando carona na Lei Geral imposta pela Fifa para atender a Budweiser, marca que a patrocina. Ministério Público e Procuradoria Geral da República trancaram. A liberação só valeu mesmo para o Mundial.
Bares e lanchonetes em operação nos consórcios que administram as novas arenas pressionam para liberar geral, de olho no caixa. O argumento: trata-se de hipocrisia, pois do lado de fora a venda é permitida.
Pode até ser, mas em Minas Gerais, Estado pioneiro no veto ao consumo, o número de ocorrências policiais no Mineirão desabou 75% com o fim da bebedeira.
Vale a pena facilitar o acesso ao álcool dentro dos estádios só por dinheiro, correndo o risco de retroceder na luta contra a violência, se a bebida é comprovadamente combustível para os brigões?
Não me parece. É um bom debate.
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