- Não só um bom surfista, um cara de riso frouxo.
Assim o surfista Ricardo dos Santos, 24, é definido pelo presidente da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf), Fred Leite. Para ele, Ricardinho se destacou no cenário do esporte por ser um cara que busca o que todos temem: ondas grandes. A última vez que Ricardinho, que está internado na UTI do Hospital Regional de São José após ser baleado, esteve entre a elite foi em dezembro de 2013, quando foi eliminado no Round 1 do WCT de Pipeline, no Havaí.
Surfista estaria trabalhando em uma obra em sua casa
Conforme informações de moradores, Ricardo estaria trabalhando em uma obra em sua casa com seu avô e dois funcionários. Um carro Citroën C4 prateado, com placas de Joinville, estaria estacionado em cima de um cano, que fazia parte da obra. O surfista teria pedido que o motorista retirasse o veículo do local. Nesse momento, os ocupantes do carro teriam disparado contra Ricardo e em seguida teriam fugido.
Os suspeitos estariam usando entorpecentes no momento em que Ricardo falou com eles.
A primeiras informações foram de que o surfista teria avistado três pessoas fazendo uso de entorpecentes e teria pedido que eles não fizessem aquilo ali por se tratar de um ambiente familiar. Em seguida os três teriam atirado contra ele.
Segundo o major Kemper, quando o helicóptero chegou no local, o surfista ainda estava consciente, mas já bem desorientado.
Publicação no perfil de Ricardo Dos Santos no Facebook:
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Leite esteve na manhã desta segunda-feira no Hospital Regional de São José, onde Ricardinho foi operado após ser baleado na Guarda do Embaú, em Palhoça. A movimentação no hospital foi intensa desde a chegada do surfista, no helicóptero Arcanjo, por volta das 11h.
Pelo menos 20 amigos e parentes estiveram no local, orando e aguardando informações do estado de saúde do atleta através da namorada médica, Karoline Esser, que esteve junto ao centro cirúrgico, mandando mensagens pelo telefone.
Após três horas de cirurgia e pelo menos 40 bolsas de sangue, os médicos conseguiram conter a hemorragia do surfista, causada por uma perfuração na veia cava. Até as 15h, o atleta seguia em cirurgia, mas na região torácica, também atingida por disparos.
Nas mídias sociais, amigos do surfista pedem doações de sangue:
Alejo Muniz foi o primeiro surfista a se manifestar no Instagram: