O presidente do Internacional, Giovanni Luigi, lamentou em nome do clube a morte de Fernandão. Em entrevista à Rádio Gaúcha, neste sábado (7) pela manhã, o dirigente lembrou do convívio que teve com o ex-jogador colorado desde os temos de atleta até a passagem mais recente do ídolo pelo, como diretor-executivo de futebol e também como treinador. Segundo Luigi, Fernandão se destacava pela postura diferenciada dentro e fora de campo.
“O Fernandão, mais do que tudo que mostrou nos últimos dez anos pelo clube, acabou se tornando um amigo, por ser uma pessoa diferente no comportamento e na postura. Uma pessoa extraordinária como atleta pela postura que tinha dentro do vestiário. Foi uma supresa para todos. Perder a vida aos 36 anos, tendo uma condição física boa, dois filhos, e todo o futuro que ele tinha, é uma perda muito grande para todos nós. Tenho certeza que todos que acompanhamos a vida do Fernandão, mesmo quando ele estava fora do Internacional, toda a imagem que a gente tem dele é de uma pessoa extraordinária. Era alguém afável, que sempre ajudava os mais necessitados. Fazia um trabalho social, mas não aparecia. É difícil falar neste momento, pois acabamos lembrando de tantas coisas desta convivência com ele”, disse Luigi.
Fernandão chegou ao Internacional em julho de 2004. Estreou em um Gre-Nal e, logo no primeiro jogo, marcou o gol 1000 em clássicos. Tornou-se capitão e eternizou o seu nome na história do clube nas conquistas da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes de 2006. Em 2008, deixou o Inter para jogar no Al-Gharafa, do Catar. O retorno ao clube ocorreu em 2011, para a função de diretor-executivo de futebol, já na gestão de Giovanni Luigi. Em 2012, virou treinador do clube, permanecendo até perto do final daquela temporada. Fernandão morreu na madrugada deste sábado, aos 36 anos, em um acidente de helicóptero, no interior de Goiás.
Ouça o presidente Luigi e o comentarista Guerrinha falando sobre o ídolo colorado: