O crescimento do rúgbi no Rio Grande do Sul chama atenção. Campeão gaúcho quatro vezes consecutivas, o Farrapos joga o Super 10, primeira divisão nacional, em nível competitivo. Vice-campeão estadual, o Charrua jogará a Copa do Brasil, equivalente à segunda divisão. Presidente da Federação Gaúcha de Rúgbi, Nilson Taminato conversou com Zero Hora durante a decisão do Gauchão 2013, entre Farrapos e Charrua, e destacou o rápido crescimento do esporte no estado.
- Nossa ideia foi fazer um evento maior do que o costume, qualificar a final. Tem empresários de olho, precisamos buscar patrocínio. O custo ainda é bancado pelos jogadores - revelou.
De acordo com Taminato, um censo realizado pela Confederação Brasileira de Rugby aponta que o Rio Grande do Sul só fica atrás de São Paulo no desenvolvimento e popularidade do esporte. Na decisão deste sábado, 1,8 mil torcedores foram ao Complexo Esportivo da PUC. O projeto da Federação Gaúcha agora é investir na base e projetar novos talentos no cenário nacional - a intenção dos comandantes do rúgbi brasileiro é colocar o país na Copa do Mundo em 2019.
- Criamos núcleos de desenvolvimento para a formação de jovens. São cinco, por enquanto: Porto Alegre, Novo Hamburgo, Bento Gonçalves, Canoas e Guaíba. É o tag rugby, uma modalidade que não tem contato. Nosso projeto é ter três times gaúchos nas duas principais divisões nacionais nos próximos cinco anos.