Os brasileiros têm sido hegemônicos nos últimos anos da Libertadores. Mas há um desafio que ainda segue no caminho dos clubes que buscam o título mais importante da América do Sul. Jogar na altitude continua demandando um planejamento complexo que, muitas vezes aliado a uma longa viagem, se torna inviável.
Na atual edição do torneio, cinco equipes mandarão suas partidas a mais de 2 mil metros acima do nível do mar. A maior dificuldade está em La Paz, na Bolívia, mais precisamente no Estádio Hernando Siles, onde jogam Bolívar e The Strongest, com 3.600 metros.
O Bolívar está no Grupo C, ao lado de Palmeiras, Barcelona de Guayaquil e Cerro Porteño. O The Strongest foi para o Grupo D, junto de Fluminense, River Plate e Sporting Cristal.
Na sequência aparecem o Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, do Aucas, e o Estádio Banco Guayaquil, do Independiente del Valle, ambos em Quito, no Equador, com 2.800 metros. O Aucas faz parte do Grupo A e enfrentará Flamengo, Racing e Ñublense. O Del Valle caiu no Grupo E, em conjunto de Argentinos Juniors, Corinthians e Liverpool-URU.
A lista prossegue com o Estádio Monumental Virgen de Chapi, casa do Melgar, em Arequipa, no Peru, com 2.300 metros. Os peruanos estão no Grupo H e terão como rivais o Atlético Nacional, o Olimpia e o Patronato-ARG.
Os estádios com as maiores altitudes na Libertadores de 2023
- 1) Estádio Hernando Siles (Bolívar e The Strongest) — La Paz — 3.600 metros
- 2) Estádio Gonzalo Pozo Ripalda (Aucas) e Estádio Banco Guayaquil (Independiente del Valle) — Quito — 2.800 metros
- 3) Estádio Monumental Virgen de Chapi (Melgar) — Arequipa — 2.300 metros