Adversário do Corinthians nas oitavas de final da Libertadores, o Boca Juniors emitiu uma nota, nesta terça-feira (5), pedindo para que seus torcedores não cometam atos de xenofobia e discriminatórios contra a torcida do time paulista. Recentemente, dois argentinos foram retirados de jogos no Brasil após praticarem atos racistas na Arena Itaquera, em São Paulo.
"Esta nova partida contra uma equipe do Brasil representa uma outra oportunidade para rechaçar qualquer ato de xenofobia que violem os direitos de qualquer grupo e para demonstra o aprendizado de experiências recentes, que não apenas causam dano a imagem do clube, como também a economia. Boca, vale dizer mais uma vez, não discrimina", diz trecho da nota publicada pelo clube argentino.
O Boca também alerta seus torcedores que a Conmebol endureceu severamente a multa aos clubes participantes em casos de atos de racismo e a reincidência dos comportamentos podem não apenas gerar penas econômicas, mas também fechar o estádio. Vale lembrar que foram registrados episódios de injúria racial nas três partidas entre as equipes nesta temporada. O clube de Buenos Aires chegou a ser punido com uma multa de US$ 30 mil (R$ 144 mil, na atual cotação).
Confira a nota completa do Boca Juniors
No marco da revanche contra o Corinthians do Brasil pelas oitavas de final da Copa Libertadores, o Boca Juniors mais uma vez convida os torcedores a refletirem sobre a partida desta terça-feira na Bombonera com paixão, mas longe de todo tipo de manifestação racista.
Este novo jogo contra um time do Brasil representa mais uma oportunidade para rejeitar qualquer ato xenófobo que viole os direitos de qualquer grupo e demonstrar o aprendizado com as experiências recentes, que prejudicam não apenas a imagem do clube, mas também a economia. Boca, vale dizer mais uma vez, não discrimina.
Vale lembrar mais uma vez que a Conmebol apertou severamente as multas para os clubes participantes em casos de atos de racismo e a repetição desses comportamentos pode não só levar a maiores penalidades econômicas, mas também ao fechamento do estádio. Assim como por parte do clube, esse tipo de comportamento implica em uma ação grave que pode estar sujeita às mais severas sanções previstas no estatuto, como a expulsão na condição de sócio.