A tão elogiada escola gaúcha de treinadores dá as caras novamente nesta Libertadores. Dos sete clubes participantes da edição de 2019, quatro têm técnicos nascidos no Rio Grande do Sul — isso sem contar o Odair Hellmann.Apesar de ter sido criado nas categorias de base do Inter e ter morado em Porto Alegre por quase toda a vida, Odair é natural de Salete, cidade do interior de Santa Catarina. Os outros dois são o carioca Abel Braga, técnico do Flamengo, e o paranaense Levir Culpi, treinador do Atlético-MG.
Luiz Felipe Scolari é o mais experiente entre os gaúchos. Bicampeão por Grêmio e Palmeiras, em 1995 e 1999, respectivamente, o passo-fundense de 70 anos disputará o torneio continental pela sexta vez em sua carreira — novamente à frente da equipe paulista, como já havia sido no ano passado.
Renato Portaluppi vem logo atrás. Depois de se tornar o primeiro brasileiro a ganhar a Libertadores como jogador e técnico, ele entrará pela quinta vez na disputa do torneio no papel de comandante. A primeira foi com o Fluminense, em 2008, quando perdeu a final para a LDU.
Já Mano Menezes vai para sua quarta edição. Depois de comandar o Grêmio em 2007, o Corinthians em 2010 e o próprio Cruzeiro em 2018, o profissional nascido em Passo do Sobrado tentará seu primeiro título internacional.
Para Tiago Nunes, será a estreia na competição. Depois de ter sido campeão da Copa Sul-Americana no ano passado, o jovem de 39 anos, natural de Santa Maria, continua dando as ordens no vestiário do Athletico-PR.
Confira a naturalidade dos treinadores da Libertadores:
— Grêmio: Renato Portaluppi, natural de Guaporé
— Inter: Odair Hellmann, natural de Salete-SC
— Palmeiras: Luiz Felipe Scolari, natural de Passo Fundo
— Athletico-PR: Tiago Nunes, natural de Santa Maria
— Cruzeiro: Mano Menezes, natural de Passo do Sobrado
— Atlético-MG: Levir Culpi, natural de Curitiba
— Flamengo: Abel Braga, natural do Rio de Janeiro