A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) abriu um processo disciplinar contra o Santos, pela escalação do volante uruguaio Carlos Sánchez, na partida contra o Independiente, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. O jogo disputado na terça-feira (21), terminou empatado sem gols.
O jogador que disputou a última Copa do Mundo, pela seleção de seu país, foi expulso no jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana de 2015, quando atuava pelo River Plate. Na oportunidade, em jogo contra o Huracán ele agrediu um gandula e recebeu uma suspensão de três partidas.
Uma decisão da Conmebol, no começo de 2016, reduziu pela metade todas as suspensões pendentes de clubes e jogadores – o que diminuiria a punição a Sánchez a uma partida. A medida foi adotada por ser o ano de comemoração do centenário da entidade.
Porém, como o uruguaio foi vendido ao mexicano Monterrey, no final da temporada de 2015, ele não mais atuou em jogos da Conmebol e portanto não teria cumprido o jogo de suspenão que restava.
Após o empate sem gols, contra o Independiente, na terça-feira (21), o caso veio à tona e a Conmebol decidiu nesta quarta em abrir um processo disciplinar para analisar a situação. De acordo com o comunicado da Confederação, o clube brasileiro está sob investigação de violar os artigos 7.2 f), 7.2 j) e 19, que tratam de descumprir decisões diretivas ou determinações dos órgãos judiciais da entidade e inscrever ou escalar durante uma partida um jogador não elegível. A diretoria santista nega a irregularidade.
Caso seja considerado culpado, o Santos será declarado perdedor da partida disputada em Avellaneda, por 3 a 0, conforme determina o regulamento da Conmebol. O resultado da investigação não tem data determinada para ser anunciado. Porém, o jogo de volta entre as duas equipes está marcado para o próximo dia 28, na Vila Belmiro.