As saídas de Anderson Martins e Madson e a lesão de Ramon desfiguraram a defesa do Vasco no início de 2018. Isso fez a torcida ficar preocupada pela que vinha pela frente. Após três jogos na competição, entretanto, o cenário é o melhor possível: nenhum gol sofrido. Nesta quarta-feira (21), às 21h45, em Sucre, na Bolívia, contra o Jorge Wilstermann, esse dado irá influenciar bastante.
A altitude de 2.810 metros da cidade que receberá a partida que decidirá o classificado para a fase de grupos na Libertadores, aliada com a goleada por 4 a 0 no jogo de ida sobre o Wilstermann na semana passada em São Januário, justificam esse pensamento. Paulão e Ricardo farão o papel de segurar a defesa.
Mesmo com a vantagem de poder perder por até três gols de diferença para se chegar à fase de grupos da Libertadores, o Vasco quer manter esta escrita de defesa invicta. E mais que isso: sem perder a ênfase ofensiva. Nos três jogos, além de nenhum gol sofrido, foram dez marcados. O meia Evander comentou sobre o desejo de seguir a fase.
— O grupo todo tem assimilado bem o que o Zé Ricardo passa. Estamos vivendo uma grande fase e não queremos sair dela. Está todo mundo bem situado nisso, estamos tentando manter a maior humildade possível para permanecer nessa fase por um bom tempo.
Com as adversidades superadas na defesa formada hoje por Martin Silva, Yago Pikachu, Paulão, Ricardo e Henrique, o Vasco entra em campo para seguir fazendo história. O ano de 2018 começou com a defesa do Cruz-Maltino da melhor forma na Libertadores e nas alturas de Sucre vai na busca da vaga para se firmar de vez para a sequência da temporada internacional.