A Conmebol decidiu não renovar o contrato com a Bridgestone pelos naming rights da Copa Libertadores. O contrato se encerra ao fim deste mês, e a entidade não irá negociar a renovação. A Conmebol também não irá atrás de substituto para batizar o nome da competição.
O material produzido para o sorteio da Libertadores de 2018 já não tinha a presença da fabricante japonesa de pneus. A companhia já pretendia reduzir o investimento para redirecionar a verba para os Jogos Olímpicos 2020, em Tóquio.
Ou seja, a Conmebol terá que lidar com uma perda de receita em 2018 por causa da não utilização da propriedade. Mas isso é proposital por algumas questões. Uma delas é o planejamento de deixar limpa marca da competição.
Essa ideia repercute na relação com outros patrocinadores da Libertadores, que tinham que veicular o nome da Bridgestone em seus produtos ou ações promocionais. A Amstel só "escapou" disso porque entrou em acordo e teve autorização.
Nova relação
A Conmebol projeta para o futuro uma mudança no relacionamento com os parceiros. Atualmente, há quatro principais marcas ligadas à Libertadores e outras quatro, com valor inferior de investimento, que formam uma espécie de segundo escalão. A ideia é, a médio prazo, ter um portfólio no qual não haja distinção de peso – a exemplo do que acontece na Liga dos Campeões da Europa.