Bola na trave aos cinco minutos após chute de Pablo Escobar. Este foi o cartão de visitas para o primeiro jogo de Libertadores na Vila Belmiro em cinco anos. Passado o susto, no entanto, o Santos soube usar bem seu alçapão para jogar como um gigante, dominar do início ao fim e vencer o The Strongest por 2 a 0.
O time paulista demorou para encontrar o caminho do gol. O primeiro chute, de Zeca, veio só aos 14min, mas abriu o caminho. A partir dai, pressão santista, como um mandante de Libertadores deve fazer. A torcida correspondeu com muita pressão. Zeca tomou conta de Chumacero, artilheiro da Libertadores, e não se incomodou em fazer marcação dura em Pablo Escobar.
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Thiago Maia, que acompanhava Zeca nos desarmes, ainda dava munição para Lucas Lima procurar Ricardo Oliveira. Quando o camisa 9 não era achado, Bruno Henrique ajudava. Deu chapéu, caneta e correu como poucos , mas a retranca boliviana era forte e resistente. Lucas Lima deixou de lado os bonitos passes para procurar espaços por conta própria. Correu, driblou, até ser derrubado por Veizaga, que fez sua segunda falta e foi expulso.
Com um a menos no Strongest, era questão de tempo para o Santos enfim estufar as redes. Não demorou muito. Após a cera feita por Veizaga para deixar o campo, a cobrança de falta de Ricardo Oliveira foi certeira, liberando o grito de gol. A Vila Belmiro pulsava.
Tudo isso colaborou para o Santos continuar a pressão sobre o goleiro Vaca na etapa final. Dorival atendeu ao pedido da torcida, sacou Bueno e colocou Hernández. O Alvinegro não poderia ser mais ofensivo e só queria ampliar o placar para sacramentar a primeira vitória na Libertadores. O segundo gol demorou a vir e só saiu aos 38min, com Renato, de cabeça.
*LANCEPRESS