Um gol nos acréscimos do atacante reserva Mendoza, quando tudo parecia perdido, classificou na madrugada desta quarta-feira de Cinzas o Huracán - com um a menos - para a fase de grupos da Libertadores. O time argentino perdeu o jogo para o Caracas por 2 a 1, mas como havia vencido a ida em Buenos Aires por 1 a 0, conseguiu avançar mesmo não jogando bem.
Após arrancar a vaga de forma tão dramática, o Huracán vai para o Grupo 4, o mesmo de Peñarol, Atlético Nacional e Sporting Cristal.
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O primeiro tempo foi muito movimentado, pois ambos os times buscaram o gol. Com a volta do atacante Ábila - que teve a punição de três jogos reduzida para um pela Conmebol e retornou ao time - os argentinos começaram muito bem. Antes dos dez minutos, Ábila e Montenegro levaram muito perigo ao goleiro Fariñez, garoto de 17 anos.
O Caracas só conseguiu oferecer perigo a partir do momento que seus jogadores se tranquilizaram em campo (começaram reclamando demais da arbitragem e errando passes) e passaram a buscar lances pelos flancos e em bolas paradas. Aos 18, quase saiu na frente. Sánchez cobriu falta para a área e a bola desviou antes de entrar. Numa marcação polêmica, o juiz anulou o gol marcando impedimento.
O jogo ficou bem corrido, com o Caracas um pouco mais perigoso. E aos 46 minutos o time da casa chegou ao gol. Um cruzamento pela esquerda achou o zagueiro Quijada bem colocado pela direita. Ele cabeceou e marcou colocando o jogo em aberto, já que na ida o Huracán vencera por 1 a 0.
Após o intervalo, o Caracas passou a jogar através de lançamentos e teve tudo para ampliar aos dez minutos, quando García recebeu desmarcado pela direita e avançou na cara do goleiro Díaz. Só que ele se enrolou todo e acabou sendo bloqueado pelo arqueiro. Perdeu uma chance incrível.
Mais tarde, aos 23 minutos, Hernández, o mais arisco jogador em campo, fez ótima jogada pela esquerda e tocou para Arango. O atacante do Caracas deu um toquinho e a bola passou raspando o gol de Díaz.
Com a expulsão de Mariano González - um pouco rigorosa, não foi falta para vermelho - o Huracán se fechou tentando buscar a classificação nos pênaltis; Só que aos 37, o atacante Arango recebeu pela esquerda, não ajeitou bem, mas Hernandez fez a correção e devolveu a bola para Arango, que cortou para o meio e mandou uma bomba, fazendo 2 a 0 para o Caracas.
Tudo parecia perdido para o Huracán. Mas o técnico Eduardo Domínguez tinhas cartas na manga. Aos 39, colocou Mendoza em campo. Aos 43, o lateral Miralles. E os dois jogadores deram a classificação ao time aos 47, quando Miralles fez a tabela com Toranzo, cruzou na cabeça de Mendoza, que até então, mal tocara na bola. Classificação sensacional.
*LANCEPRESS!