Entre esta sexta (29) e a próxima segunda (2), será enviado ao Conselho Deliberativo do Inter o parecer da comissão especial criada para analisar o projeto de debêntures. Conforme apurou Zero Hora, por maioria dos votos será desaconselhado que o clube avance com o plano de captação de investidores.
A ideia apresentada pela atual gestão era captar R$ 200 milhões no mercado com juros mais baixos do que os praticados por bancos, trocando a dívida de curto prazo por uma de longo prazo. Por isso, foi criado um grupo, composto por sete conselheiros, para avaliar a viabilidade do projeto: Alexandre Chaves Barcellos, André Miola, Bruno Becker Vanuzzi, Diogo Bier, Paulo Corazza, Pedro Luiz Bossle e Roberson Machado Soares.
No parecer que será encaminhado ao presidente do Conselho, Gustavo Juchem, constará o voto de cada um dos componentes da comissão, com as justificativas sobre os posicionamentos. Embora o teor do documento seja tratado com sigilo, o principal motivo para a rejeição ao projeto estaria no fato de o Beira-Rio ter sido apontado como garantia aos investidores.
Além do projeto de debêntures, esta comissão especial também foi encarregada de avaliar uma eventual possiblidade de "gestão temerária" e "falta de transparência" por parte da diretoria, em um processo que poderia até mesmo acarretar no afastamento do presidente Alessandro Barcellos. Contudo, como já informado pela reportagem, a conclusão é que não há indícios de má gestão referente aos R$ 108 milhões recebidos da Liga Forte União (LFU) no fim de 2023.
Apesar dos posicionamentos, a comissão especial não tem poder de veto ou aprovação, apenas caráter opinativo. Portanto, ambas as matérias deverão ser apreciadas em sessão do Conselho Deliberativo prevista para ocorrer no dia 9 de dezembro, após o término do Brasileirão.
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