Invicto há sete jogos, com evolução no desempenho e buscando uma vaga na Libertadores. É desta forma que o Inter chega para enfrentar o Vitória, no Beira-Rio, neste domingo (29), às 18h30min. O adversário, que briga contra o rebaixamento, deve complicar o jogo, segundo expectativa colorada. Para conquistar os três pontos, Roger Machado prepara alternativas nos treinamentos para superar os baianos.
D’Alessandro, diretor esportivo, acredita que os torcedores, que devem comparecer em peso ao estádio, com expectativa superando 35 mil pessoas, compreendam o cenário. Para ele, a equipe será melhor estudada a cada confronto pelo bom rendimento.
— Mentalmente não podemos baixar a guarda. Temos que estar em cima deles. Domingo vai ser um dos jogos mais difíceis que vamos ter. Pode ter certeza disso. Que a torcida não venha ao Beira-Rio achando que com cinco minutos estará ganhando. Essa não é a mensagem, mas sim: o Inter evoluiu no Campeonato e cada vez vai ser mais difícil ganhar independentemente do adversário. Muitos já sabem como jogamos, marcamos, recuperamos a força no Beira-Rio, ganhamos fora de casa jogando de igual para igual, marcando alto sem desequilíbrio — admitiu D’Alessandro.
Outro fator que preocupa é o descanso do Vitória. A última partida dos nordestinos foi no último sábado (21). Depois, o clube apenas treinou visando o duelo no Beira-Rio. Já o Inter encarou, no domingo (22), o São Paulo, e na quarta-feira (25), o Bragantino, em confrontos longe de Porto Alegre. Assim, há uma leve diferença na preparação física do momento entre os dois times.
A comissão técnica preservou os atletas na reapresentação na última sexta-feira (27). Nesta tarde, a preparação será encerrada com ajustes táticos para não desgastar os titulares. Por outro lado, a formação deve mudar apenas na zaga pelas baixas de Mercado e Rogel por lesões e Igor Gomes, que está sendo vendido. Desta forma, Vitão deverá atuar com Clayton Sampaio pela primeira vez.
Bruno Tabata, recuperado de lesão muscular, pode voltar a ficar no banco de reservas. Em caso de retranca do adversário, o treinador não descarta utilizar um esquema mais ofensivo com dois atacantes num 4-1-3-2 com Borré ao lado de Valencia.