Apesar das dificuldades financeiras, o Inter promete fazer jogo duro para não perder nem o atacante Wesley, nem qualquer titular, para o futebol turco, russo ou árabe. A ideia do clube para cumprir as metas orçamentárias é negociar jogadores só em dezembro, podendo repetir o "modelo Johnny", assinando a venda agora e liberando o atleta apenas no próximo ano.
Dos R$ 135 milhões orçados em vendas de atletas na temporada, o Colorado arrecadou até agora apenas pouco mais de R$ 80 milhões, com as negociações de Bustos, para o River Plate, e Mauricio, para o Palmeiras, além da liberação de Robert Renan para o futebol árabe.
Além disso, o clube teve receita menor do que a esperada em premiações esportivas, em função das eliminações precoces na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, e sofre com dívidas.
Nesta semana, os colorados foram notificados pelo Flamengo pelo não pagamento de parcelas da compra de Thiago Maia. Além disso, o Cruzeiro alega não ter recebido o pagamento devido pela liberação do próprio Wesley.
O Inter contava sobretudo com a venda de Vitão ao Real Betis-ESP, que renderia aos colorados cerca de 6 milhões de euros (R$ 36 milhões). No entanto, na última hora, o clube espanhol desistiu do negócio.
No início desta semana, o Inter recusou oferta de 7 milhões de euros (R$ 43,4 milhões) do Besiktas-TUR pelo atacante Wesley, 25 anos, considerando os valores insuficientes.
Em caso de uma proposta vantajosa, a ideia é negociar o atleta, assim como o próprio Vitão, nos mesmos moldes de Johnny, que se acertou com o Real Betis-ESP ao longo da temporada 2023, mas só deixou o Beira-Rio ao final do Brasileirão.
Nos principais mercados europeus, como Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha e França, a janela de transferências está fechada e só será reaberta em janeiro de 2025. Contudo, ainda podem tirar jogadores do Inter clubes da Turquia, da Rússia e do mundo árabe, cujos mercados seguem com a janela aberta.