Depois de apresentar o meia Bruno Tabata na manhã desta segunda (12), o Inter parte atrás de reforços para a defesa. A ideia é que com mais três reforços, no mínimo, o Colorado encerrará o ciclo de contratações na janela de transferências que vai até 2 de setembro. As posições buscadas são dois laterais-direitos e mais um zagueiro.
Os laterais servem para suprir saídas de Hugo Mallo, que foi ao Aris, da Grécia, e Bustos, vendido ao River Plate.
Para a zaga, mesmo com a chegada do uruguaio Rogel para preencher a vaga de Vitão, que deve ser confirmado como reforço do Bétis, da Espanha, há a necessidade de se precaver para uma possível saída de Robert Renan, que está emprestado pelo Zenit, da Rússia, mas tem recebido sondagens da Europa.
— É um processo difícil pela complexidade do mercado. O clube teve queda nas receitas pela saída das competições. Buscamos um valor importante na venda de jogadores, mas precisamos de reforços para que o resultado esportivo não tenha uma queda maior do que já teve. Os primeiros chegaram, Rogel e Tabata, e agora nos próximos 20 dias vamos acelerar algumas questões que já tínhamos trabalhado para repor jogadores com estilos diferentes, buscando perfis técnicos, por óbvio, mas com força, para melhorar nossa performance. Contando com jogadores voltando do departamento médico, como Thiago (Maia) e Fernando, a gente acha que isso também vai ajudar — destacou o presidente Alessandro Barcellos em entrevista concedida na noite de domingo (11).
O que pode atrasar a oficialização destes reforços é a busca por um substituto para Magrão. Com a demissão do então diretor de futebol após o empate com o Athletico-PR, o Inter busca também um novo profissional que possa assumir a função de executivo de futebol. Um dos nomes analisados é André Mazzuco, que esteve no próprio Athletico-PR até julho.
Apesar de fazer a diretoria dividir atenções, a leitura no Beira-Rio é que a saída de Magrão não representa exatamente um prejuízo nas negociações. Afinal, o diretor Felipe Dallegrave, responsável pela parte jurídica, e o gerente de mercado Ricardo “Caco” Sobrinho já vinham participando das negociações. A eles, soma-se o novo vice-presidente de futebol José Olavo Bisol, que pode ganhar maior protagonismo no vestiário.
— Não é uma função em que você tenha profissionais fáceis de encontrar e que se encaixem no modelo. Muitas vezes, é melhor você tentar complementar perfis e buscar não apenas uma pessoa, mas duas pelo menos. As funções, dentro do departamento, serão redistribuídas e vamos buscar a partir da chegada do novo vice-presidente (de futebol) Bisol uma presença mais constante — concluiu Barcellos.