O martelo ainda não foi batido, mas a curto prazo Oscar não deve deixar a China. Apesar da manifestação pública do técnico Eduardo Coudet, revelando o desejo de contar com o meia no elenco colorado de forma imediata, o jogador manifestou a pessoas próximas que, neste momento, pretende cumprir o contrato com o Shanghai Port, que se encerra apenas no dia 30 de novembro de 2024.
O objetivo da diretoria colorada é repetir a fórmula que trouxe o atacante Rafael Borré ao Beira-Rio. Ou seja, faltando seis meses para o fim do vínculo com os chineses, em maio, assinar um pré-contrato com o atleta de 32 anos. Assim, asseguraria a contratação para a próxima temporada, mas teria margem para negociar uma antecipação da transferência ainda neste ano. Contudo, o entrave é que, salvo uma mudança drástica de planos, Oscar quer respeitar o documento firmado com os chineses.
O sonho de repatriar Oscar não é novo. Há pelo menos dois anos, o presidente Alessandro Barcellos mantém contato com o atleta e seu empresário. Além do Colorado, outros interessados fizeram consultas recentemente — entre eles, clubes da Europa e Major League Soccer (MLS) —, com a intenção de abrir o segundo semestre com o meia no plantel, mas a resposta foi exatamente a mesma: fechar o ano na Ásia.
Conforme apurou GZH, o jogador avalia três cenários para o futuro, mas ainda não definiu o que fará na próxima temporada. Uma das possibilidades é voltar ao Brasil para encerrar a carreira em alto nível e o Inter, além do projeto, tem uma relação de carinho por ter sido onde ele ganhou projeção nacional entre 2011 e 2012 até ser vendido ao Chelsea.
— A passagem pelo Inter foi muito boa. Foi um dos times que ficaram no meu coração. O pessoal gosta de mim como se eu fosse muito ídolo lá, pelas coisas que aconteceram. Tenho um carinho lá — disse ele em publicação feita em 2020 nas suas redes sociais.
A outra possibilidade é migrar para um destino diferente, retornando à Europa ou indo para os Estados Unidos. Por fim, uma última situação não descartada é encerrar a carreira na China e permanecer com a família por lá, ocupando um cargo diretivo no clube onde ele atua desde 2017. De acordo com fontes próximas ao jogador, a única certeza é que, até agora, a decisão ainda não foi tomada.