Antonio Souza estava em um aniversário quando recebeu uma ligação da filha Sofia: "Pai, liga a TV, liga a TV!". Patricia Spier estava em Santa Catarina, em uma festa de família. A atenção era dividida com um jogo de cartas. Até o intervalo. Era pouco antes das 17h de 21 de janeiro. Àquela altura, Anthoni aparecia na tela. Estava abaixo da placa de substituição. Entraria no lugar do então estreante Ivan. Havia, é claro, tristeza pela lesão do outro goleiro (que acabou sendo bem grave). Mas para a família Spier Souza, era a primeira realização de uma vida dedicada ao futebol e à estrada. Depois de quase uma década e meia, o guri de Três Coroas que começara no Inter aos nove anos, enfim jogaria no time profissional. Dois meses depois, é titular do time na semifinal do Gauchão.
Enfim, a recompensa
Notícia
Do "Vem, Alice" à estreia inesperada: Anthoni, o goleiro que tem mais tempo de Inter do que de casa
Após lesões de Rochet e Ivan, jovem assumiu a titularidade e mostra evolução na meta colorada
Rafael Diverio
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