Nesta quinta-feira (26), às 19h, em São Januário, o Inter sabe das dificuldades que terá em um dos estádios mais tradicionais do futebol brasileiro, mas principalmente pela condição do Vasco na briga contra o rebaixamento. Em paralelo, o clube alimenta o sonho de disputar a Libertadores 2024, mas evita realizar uma projeção pública de quantos pontos são necessários para alcançar a meta. Sendo assim, o discurso jogo a jogo é endossado.
Na chegada da delegação ao Rio de Janeiro, na quarta-feira (25), o diretor de futebol José Olavo Bisol explicou a importância do confronto diante dos cariocas. Para ele, o duelo pode comprovar o momento vivenciado pela equipe na briga pelos objetivos traçados.
— Significa a consolidação daquilo que estamos demonstrando em desempenho, mantendo vivas as pretensões no Brasileirão. Com o time completo, esperamos fazer um grande jogo — disse Bisol.
Sobre a pontuação para chegar à Libertadores, ele afirmou que não há como diagnosticar quantos pontos exatamente são necessários para alcançar a classificação.
— É jogo a jogo. Qualquer ponto para nós é importante. É óbvio que o Inter vem para cá entendendo a delicadeza para atingir objetivos maiores para 2024 e sabendo da importância da vitória. Sabemos que é um jogo extremamente difícil, pela situação do Vasco, mas o foco é total para sairmos com os três pontos — complementou.
Blindagem do vestiário colorado
As lideranças do Inter querem manter o vestiário blindado de questões alheias como a eleição presidencial.
— Temos encarado isso com muita naturalidade. Sabemos que o ambiente externo pode afetar o interno. O departamento de futebol tem que blindar o ambiente da eleição e entender que tem que acontecer, mas não pode afetar o ambiente interno. Pensar o futebol e o campeonato é pensar em 2024. O Inter é maior que tudo isso. Por essa razão, eventuais contratações ou estratégias para o próximo ano estamos tratando de forma natural, independentemente da nova gestão — avaliou Bisol.
O dirigente falou ainda que renovações, eventuais contratações e discussões sobre o plantel serão debatidas após o final do Brasileirão. Também evitou aprofundar a negociação de Johnny com o Real Betis-ESP, mas não negou a possibilidade de saída do jovem norte-americano, entretanto espera a oficialização para confirmar.
— É um ativo importante, não é novidade, precisamos fazer vendas. A postura do departamento de futebol é de não falar sobre eventuais contratações ou vendas. É um ativo que vem fazendo uma grande temporada. Existem sondagens por vários jogadores, mas estamos focados no futebol e no Brasileirão. Analisamos todas as situações, caso aconteça é no final do ano e não neste momento — explicou.