O Inter aguarda o vencedor do confronto entre Olimpia e Fluminense, nesta quinta (31), para conhecer seu adversário nas semifinais da Libertadores — com os jogos previstos para 25 de setembro e 2 de outubro. Se o rival for o time paraguaio, que está em desvantagem na eliminatória, o jogo decisivo será em Assunção.
A equipe do Olimpia terminou a fase de grupos da liderança do Grupo H, com 14 pontos. Em uma chave com Atlético Nacional, Melgar e Patronato, os paraguaios jamais foram derrotados. A campanha teve quatro vitórias e dois empates. Neste período, o comandante era Diego Aguirre, ex-técnico e jogador do Inter.
Francisco Arce, ex-jogador do Grêmio, assumiu o time para os mata-matas. Curiosamente, perdeu os dois jogos disputados no Maracanã, contra Flamengo e Fluminense, mas também deixou sua marca na classificação em casa diante do rubro-negro carioca.
Uma das mudanças foi trocar o goleiro. Para a fase eliminatória da Libertadores, ele sacou o titular Olveira e passou a escalar Espínola. O Decano também repatriou o centroavante Walter González, destaque do time nas últimas temporadas, que estava no Santa Clara-POR.
Normalmente postado no 4-4-2, Arce encaixou o time no 5-4-1 ao perder o atacante Ortíz contra o Flu, mas a retranca foi furada duas vezes.
- Time-base: Espínola; Alejandro Silva, Romaña, Gamarra e Zabala; Cardozo, Martínez, Iván Torres e Fernández; Ortiz e González.
Tradicional na Libertadores, o Olimpia já ergueu a taça em três oportunidades: 1979, 1990 e 2002. Além disso, disputou as finais e ficou com o vice em 1960, 1989, 1991 e 2013. Na de 89, inclusive, eliminou o Inter na semifinal, revertendo no Beira-Rio uma derrota no Defensores del Chaco.