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Após o empate sem gols entre Inter e Bragantino na estreia de Eduardo Coudet no retorno ao clube, neste domingo (23), o diretor de futebol colorado, José Olavo Bisol, concedeu entrevista coletiva. Questionado sobre o lance de um possível pênalti de Léo Ortiz em Enner Valencia, no segundo tempo do jogo, o dirigente afirmou:
— É lamentável que tenhamos de, mais uma vez, tratar sobre a arbitragem brasileira. No momento em que a gente trava uma discussão sobre a organização de todos os clubes do futebol brasileiro, a gente vê um lance que, pelo que pude perceber das avaliações, é praticamente unânime que houve um erro. Sem nenhuma dúvida, gera repercussão em um campeonato tão equilibrado, em que um, dois pontos fazem a diferença.
Na avaliação dele, o zagueiro do Bragantino derrubou o atacante colorado após um carrinho na área. Porém, o árbitro Maguielson Lima Barbosa mandou o jogo seguir. O VAR também não recomendou a revisão do lance no vídeo.
— Enquanto nós debatemos a organização de um campeonato que tem uma valorização enorme, que a gente trava um debate de milhões, com essas situações que acontecem, sem nenhuma dúvida, desprestigia e desqualifica o nosso campeonato. A gente lamenta que isso tenha acontecido e a direção faz uma cobrança forte com relação a isso, porque prejudica o todo. O resultado de hoje (domingo, 23), com essa arbitragem, prejudica demais — disse Bisol.
Além de arbitragem, o dirigente colorado falou também sobre a movimentação do clube na janela de transferências. Bisol negou a busca pelo zagueiro Jeison Murillo, que vinha sendo especulado, e salientou a qualidade do elenco do Inter, dando a entender que o clube não deve buscar mais reforços neste meio de temporada.
— O departamento de futebol trabalha com um planejamento desde o início da temporada, entendendo o nosso plantel, aquilo que era necessário. Obviamente discutindo com a comissão técnica e de olho sempre na nossa capacidade financeira. Estamos sempre no mercado, mas nesse momento a gente tem confiança no grupo, sabemos que tem qualidade — destacou José Olavo Bisol.