O Inter sofreu uma derrota dura sob o comando de Mano Menezes. Na noite desta quarta-feira (10), o Colorado foi superado pelo Athletico-PR, por 2 a 0, em pleno Beira-Rio, pela quinta rodada do Brasileirão. Com o resultado, a invencibilidade como mandante, que perdurava há mais de 10 meses, foi quebrada.
— Entregamos com facilidade o que deveria ser sustentado. No primeiro tempo, eles conseguiram sustentar quando não estavam bem. Nos oferecemos muitas facilidades nos dois gols. Um deles saiu de um chutão do goleiro. Era um momento de desorganização tática da equipe. Era risco total, tendo Estêvão e De Pena como volantes. Entendi que tínhamos de correr riscos. Até tivemos algumas chances, mas não foram chances limpas — comentou Mano Menezes.
A passividade na marcação, que havia aparecido no revés diante do São Paulo, voltou a incomodar, especialmente no primeiro gol da equipe paranaense, anotado pelo volante Christian.
— Não existe resposta para isso. Os jogadores sabem o que fazer. Fizemos várias vezes durante outros momentos do jogo (marcação mais próxima). O lance estava controlado, mas, por uma dessas coisas do futebol, ficamos com a bunda dentro da área, como se diz. Demos espaço para o adversário dominar e pensar — pontuou.
Mano Menezes também falou sobre a ausência do meia Mauricio. Citado na Operação Penalidade Máxima, que investiga a manipulação de partidas, o jogador virou desfalque de última hora:
— A questão de perder na última hora é que o treino de ontem foi por água abaixo. Íamos jogar com o Mauricio. Isso me fez ter de optar por uma maneira já utilizada. Seria menos perigoso iniciar a partida de uma maneira que a equipe estava familiarizada. Funcionou bem na primeira parte, mas não na segunda parte, que tem sido a nossa maior dificuldade.
