O Inter tem um prazo para melhorar o preparo físico do elenco. Com a paralisação dos campeonatos entre os dias 12 e 20 de junho para a realização de amistosos entre seleções nacionais, o Colorado pretende implementar uma mudança de rumos no CT Parque Gigante. A promessa foi feita pelo preparador Flávio de Oliveira, que teve o retorno anunciado nesta terça-feira (30).
— A gente tem esses jogos finais para dar essa parada, essa pequena pausa para a data Fifa, e vamos ter um tempo para fazer algumas avaliações da necessidade que o grupo está tendo com todos departamentos integrados. Com muita confiança e trabalho, vamos fazer uma grande reta final de primeiro turno — disse ele, em entrevista divulgada pelo clube.
O profissional viveu um cenário parecido em 2022, quando foi contratado pouco depois de Mano Menezes e ajudou a conduzir a equipe à campanha de vice-campeão no Brasileirão. Agora, chega para suprir a lacuna deixada pela demissão de Jean Carlo Lourenço, que havia lhe substituído na virada do ano.
— No ano passado fizemos um grande trabalho. Todo mundo ficou feliz, mas já foi. O futebol é dinâmico, tem novos desafios, novos compromissos e o Inter está vivo em três competições. Viemos de duas vitórias importantes para melhorar o astral e dar confiança. Então, estamos muito felizes. Já conheço a casa, os profissionais, os atletas e o Mano — comentou.
Por decisão própria, Flávio de Oliveira trocou o Inter pelo Corinthians ao final da temporada. Contudo, foi desligado no início de maio, após a chegada do técnico Vanderlei Luxemburgo. Apesar da decisão, a informação é de que o preparador físico estaria impedido de aceitar a proposta colorada, pois deixaria de receber valores do clube paulista até dezembro.
Além disso, havia uma diferença entre o salário recebido em São Paulo e em Porto Alegre. A informação, contudo, foi rebatida pelo presidente Alessandro Barcellos.
— Nunca foi questão financeira. Primeiro, a gente fez o diagnóstico e o desligamento. A partir da vinda do professor (Antônio Carlos) Fedato, que já era nossa ideia tê-lo como coordenador (de performance), fizemos um trabalhos de remanejamento com João Goulart (auxiliar de preparação física) tocando este trabalho. E aí começamos a avaliar o mercado e fizemos a abordagem ao Flávio, que também estava em um momento seu, de tomar sua decisão. Apenas foi isso. Uma decisão que demorou um pouquinho, quatro ou cinco dias desde a abordagem real, para que ele aceitasse o desafio e estivesse aqui conosco. Em momento algum teve um tipo de discussão financeira ou impeditivo para isso — declarou o Barcellos em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, na noite de terça-feira (30).