O sorteio que definiu os adversários do Inter na Libertadores colocou no caminho duas viagens longas, Medellín e Caracas, e uma bem próxima, Montevidéu. Dos rivais, dois são tradicionais (Nacional-URU e Independiente Medellín-COL) e um é estreante, o Metropolitanos-VEN. Nenhum dos três, até o momento, está no topo das ligas nacionais em seus países.
Dos adversários do pote 1, o Nacional-URU é, na atualidade, um dos mais acessíveis. Mas em termos de história, é o que tem mais experiência. Entre todos os clubes do continente, aliás. O Nacional começa sua 50ª Libertadores, um recordista. Tricampeão, o gigante uruguaio manda seus jogos no renovado Gran Parque Central. Está em terceiro lugar no campeonato local, atrás do Peñarol e do Defensor. No final de semana, terá o clássico com o Peñarol. O destaque da equipe é o goleiro Sergio Rochet, da seleção do país. Outro nomes conhecidos são o centroavante Emmanuel Gigliotti, o zagueiro Diego Polenta e o meia Gastón Pereiro.
Estreante venezuelano na competição, o Metropolitanos completa 12 anos de fundação em 2023. Está na primeira divisão desde 2014. Na temporada passada, venceu o campeonato nacional e se garantiu na fase de grupos da Libertadores. Mas, no atual torneio local, não vem bem: após seis jogos, ganhou apenas uma partida e teve um empate. Está na penúltima posição.
O DIM, como é conhecido, está na fase de grupos por ter passado pelas duas eliminatórias, contra El Nacional-EQU e o Magallanes-CHI. Há um ano, o Inter enfrentou os colombianos pela Copa Sul-Americana. Venceu ambas: 1 a 0 em Medellín, 2 a 0 no Beira-Rio. Daquela equipe, permanecem vários jogadores, como o goleiro Mosquera, o zagueiro Cadavid e o centroavante Pons. O time ocupa, hoje, a 11ª posição do Campeonato Colombiano.