As bolinhas sorriram para o Inter na sede da Conmebol. O Grupo B em que ficaram os colorados ficou suave. Há uma dificuldade de logística, é verdade, para chegar a Medellín e Caracas, mas também há a vizinhança com Montevidéu, para encarar o Nacional.
No aspecto técnico, no entanto, o Inter não tem do que reclamar. Se estiver fortalecido, com o ânimo renovado e as duas contratações que a direção busca nesta última semana de janela, arriscaria dizer que é possível encaminhar a classificação até antecipada. Isso porque começa fora, contra o Independiente Medellín, e volta para Porto Alegre para receber Metropolitanos e Nacional. A quarta rodada será contra os venezuelanos, em Caracas.
O Nacional, embora toda a sua tradição, acaba de fazer uma correção de rota. Ricardo Zielinski, argentino, caiu depois de um início frustrante numa temporada em que havia grande expectativa. Álvaro Gutiérrez voltou para terceira passagem pelo clube. Estreou com vitória antes da data Fifa.
Gastón Pereiro, meia criado no clube e com passagem pelo PSV, é um dos principais nomes. Diego Polenta, zagueiro, é outro de volta. Camilo Cândido, lateral-esquerdo, é nome para se observar.
O Independiente Medellín trocou de técnico na virada do ano. Julio Comesaña saiu. David González, 45 anos, voltou ao clube em que conquistou três títulos: dois como jogador (2002 e 2004) e um como técnico (2016). El Rockero, como é chamado, tem status de ídolo. O título de 2002 encerrou seca de 45 anos.
O Metropolitanos é um clube jovem, fundado em 2011, e manda seus jogos em Caracas.