Após 38 dias, Edenílson voltará a ser titular do Inter. Desde a eliminação com pênalti perdido diante do Melgar, o camisa 8 virou reserva no time de Mano Menezes. Os resultados nesse período são muito bons, com quatro vitórias, um empate e uma arrancada para a vice-liderança. Edenilson entrou em todos eles, fez gol contra o Juventude e viveu outro momento tenso contra o Cuiabá, em um pênalti que foi anulado pelo VAR. Foi vaiado e aplaudido, o que define sua passagem controversa pelo clube.
É visto por parte da torcida como o jogador que não ganha e que estava envolvido em lances que causaram traumas na história recente do Inter. Acho um exagero. Futebol é coletivo no campo e envolve muitos departamentos fora dele. Torço muito por Edenilson. Vejo nele, sim, papel importante em momentos decisivos. Fez gol em semifinal de Copa do Brasil contra o Cruzeiro, marcou o gol da vitória em Gre-Nal antes do longo período sem derrotar o Grêmio, fez de pênalti o gol da virada no clássico de 2020 e o gol que daria o título contra o Flamengo, no Marcacanã.
Por fim, só não entrou para a história por estar 20 centímetros adiantado. Tem muito serviço prestado e pode, até o final do ano, ajudar muito o Inter na sua busca por vaga direta na Libertadores.
O título possível do Inter
No domingo (19), testemunhamos a história ser escrita no Beira-Rio. O maior público do futebol feminino no Brasil e a maior arrecadação do Banco de Alimentos do RS: 27 toneladas. Os 36.330 torcedores viram uma grande final do Brasileirão feminino.
O Inter foi melhor, especialmente no primeiro tempo quando fez o gol, perdeu outros dois e anulou qualquer tentativa ofensiva do Corinthians. No segundo tempo, o atual bicampeão brasileiro melhorou e chegou ao empate. Um novo recorde de público poderá ser quebrado no sábado (24), em São Paulo.
Quem ganha é a modalidade, cada vez mais consolidada no Brasil. Título em aberto e boas perspectivas para as gurias coloradas. Nas duas fases anteriores, as vitórias foram longe de Porto Alegre, contra Flamengo e São Paulo.