Apresentado nesta segunda (1º) como nova opção na lateral direita, Weverton destacou a confiança de Mano Menezes, que o treinou no Cruzeiro, e ressaltou que voltar ao Inter é a realização. O jogador, que ficou no banco na goleada sobre o Atlético-MG, vestirá a camisa 22 e chega para suprir a saída de Heitor, antigo reserva de Fabricio Bustos.
— É uma realização estar aqui de novo no Inter e trabalhar com o Mano novamente. Estou aqui para somar e sempre dar o meu melhor dentro de campo. Isso será fundamental para o nosso trabalho até o final do ano — declarou.
O lateral ganhou destaque nacional por ter dado uma caneta em Neymar quando chamado para completar um treino da Seleção Brasileira, mas ressaltou que não quer ser lembrado por esse lance e sim pelo seu trabalho nos treinamentos e jogos do Inter:
— Não quero ser visto como o cara da caneta no Neymar. Mas pela forma como me entrego nos treinos. O Mano sabe, a comissão sabe. Estou feliz de poder trabalhar com o Mano novamente, ele me conhece, sabe como eu trabalho.
Ainda que não tenha entrado no jogo, o fato de ter ficado no banco já foi para Weverton a realização de um sonho que ele não pôde concretizar quando esteve na base do Inter.
— O estádio ontem (domingo) me arrepiou porque já joguei na base aqui, mas não com o Beira-Rio como estava. Foi gratificante estar aqui, ainda mais com uma vitória como essa — completou.
Outros trechos da entrevista
Situação no Vasco, seu antigo clube
"Eu era o reserva, mas as pessoas não viram o que eu joguei. Teve a mudança de treinador, cada um tem sua forma de pensar e, infelizmente, estava na reserva. A oportunidade apareceu e quero aproveitar da melhor maneira possível."
Exigência da torcida do Inter
"Tenho muita personalidade, quem me conhece sabe disso. Estou aqui para mostrar o meu valor e que tenho capacidade de estar no Inter."
Concorrência
"Bustos fez uma partida impecável ontem (domingo). É um cara com muita vontade, que vinha acompanhando o Inter e ontem pude ver pessoalmente. Ter jogadores de qualidade assim faz a diferença para o time."
Passagem pela base do Inter
"Fiquei um mês fazendo testes no CT de Alvorada, fui aprovado e fiquei dois anos aqui. Não tive como permanecer no clube por questões contratuais, mas eu vinha treinar aqui (CT Parque Gigante). Quando vinha treinar no profissional falava ao meu pai e ele ficava feliz. Infelizmente, não pude realizar naquele momento o sonho, mas agora estou de volta."