O Inter não tem pressa para definir o novo vice de futebol. Único nome de consenso, o atual diretor-geral das categorias de base, Felipe de Oliveira, recusou o convite, e, hoje, não há uma outra alternativa cogitada pela direção. A tendência é de que, por enquanto, a pasta siga sendo acumulada pelo presidente Alessandro Barcellos.
O cargo está vago desde a saída de Emílio Papaléo, que pediu desligamento no dia 8 de julho. Conforme avaliação no Beira-Rio, o departamento de futebol está profissionalizado por conta das presenças do executivo William Thomas e do diretor-técnico Paulo Autuori. Desta forma, a ausência da figura do vice por um período não seria prejudicial ao funcionamento das atividades do vestiário.
Existem duas possibilidades neste momento no Beira-Rio. Uma delas é convencer Felipe de Oliveira a aceitar o cargo. Justamente pela presença de dois diretores profissionais, o clube entende que seria possível ao dirigente conciliar o cargo com as suas atividades pessoais.
A outra alternativa é o presidente Alessandro Barcellos acumular a vice-presidência de futebol por tempo indeterminado, pelo menos até o Conselho de Gestão chegar a um consenso em torno de outro nome.
A direção já definiu que o cargo de vice de futebol não está vinculado a nenhum movimento político em especial. Não está descartado até que o nome escolhido seja de alguém de fora dos grupos que formam a base de apoio da gestão.