O Inter se mobiliza para garantir a permanência da dupla de zaga titular até o fim de 2022. A direção encaminhou nos últimos dias a renovação de Vitão, 22 anos, vinculado ao Shakhtar, e apresentou uma nova proposta ao Corinthians para compra em definitivo dos direitos de Bruno Méndez. No momento, os dois atletas têm contrato com o Colorado apenas até 30 de junho.
Buscado por empréstimo de três meses em virtude da guerra na Ucrânia, Vitão caiu nas graças do técnico Mano Menezes e se tornou titular absoluto da equipe. Como não há perspectivas de resolução em curto prazo do conflito no Leste Europeu, o Shakhtar já avisou que concorda em estender o empréstimo do defensor aos colorados por mais seis meses. A renovação deve ser oficializada nos próximos dias.
Já Bruno Méndez pertence ao Corinthians e a opção de compra estipulada no contrato de empréstimo é de US$ 6 milhões, valor considerado impagável pelo Inter. Após um avanço inicial nas tratativas, a direção corintiana recuou e se mostra agora irredutível na posição de não liberar o atleta por um valor inferior à multa. Ainda assim, os colorados apresentaram nos últimos dias uma nova proposta de compra pelo zagueiro e aguardam uma resposta.
Outros setores
Em paralelo à manutenção da zaga, o Inter busca reforços para o meio-campo e, principalmente, o ataque. Um dos nomes com tratativas em andamento é o volante Charles Aránguiz, do Bayer Leverkusen-ALE. O chileno tenta a liberação sem custos com os alemães para assinar com os colorados a partir de julho, com a abertura da janela de transferências.
Para o ataque, a direção tem dois alvos: Brenner, do Cincinatti-EUA, e Abel Hernández, do San Luis-MEX. Para o primeiro, já foi apresentada uma proposta oficial, enquanto o segundo é, por enquanto, apenas monitorado pelo clube.
O principal obstáculo na busca por reforços é a crise financeira que assola as finanças coloradas. Impactada pela "rebelião" dos atletas, que se negaram a treinar na manhã de quarta-feira (1º) em virtude do atraso no pagamento dos direitos de imagem, a direção busca cortar gastos de modo a evitar novos atrasos e ainda garantir espaço na folha salarial para a busca dos reforços.