Após a queda de Alexander Medina, o Inter irá novamente ao mercado em busca de um treinador. Será a quarta vez que o presidente Alessandro Barcellos irá contratar um técnico.
O dirigente assumiu em janeiro de 2021 com Abel Braga sob contrato e optou por não renovar com o treinador para contratar Miguel Ángel Ramírez, demitido após pouco mais de três meses de trabalho.
Chegou Diego Aguirre, que tinha vínculo até o final de 2022, mas saiu ao término do último Brasileirão em comum acordo. Medina, demitido nesta sexta-feira (15), fez apenas 17 jogos pelo Inter, com 17 jogos, seis vitórias, seis empates e cinco derrotas.
Agora, a direção procura novo técnico para a sequência da temporada de 2022. A tendência é de que opte por treinador brasileiro para ter um profissional adaptado ao calendário do Brasil. Veja nomes disponíveis no mercado e que poderiam treinar o Colorado.
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Paulo Autuori
Em nova função, Paulo Autuori retornou ao Inter no início de abril, ocupando o cargo de diretor técnico. Por sua vasta experiência como treinador, no entanto, não pode ser descartada a hipótese dele trocar de papel o departamento de futebol.
Autuori foi técnico do Inter em 1999, participando das campanhas que levaram o Inter à semifinal da Copa do Brasil e ao vice-campeonato Gaúcho. Suas principais conquistas são Mundial de Clubes e Libertadores de 2005 com o São Paulo, Libertadores de 1997 com o Cruzeiro e Brasileirão de 1995 com o Botafogo.
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Odair Hellmann
Atual comandante do Al-Wasl, dos Emirados Árabes, com quem tem contrato até a metade de 2023, Odair Helmann foi o último técnico que conseguiu concluir uma temporada do início ao fim no Beira-Rio. Antigo auxiliar-técnico, ele assumiu a equipe durante da Série B de 2017 e ficou até 2019, sendo demitido após o vice-campeonato da Copa do Brasil e queda para o Flamengo na Libertadores.
Campeão olímpico com a Seleção em 2016, como auxiliar de Rogério Micale, Papito é bem quisto no vestiário pela maior parte dos atletas. No Inter, formou times nos sistemas 4-2-3-1 e 4-1-4-1. Mas sua alta multa rescisória pode ser um obstáculo para seu retorno.
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Lisca
Muito identificado com o Inter a ponto de assumir o time na missão impossível de salvar do rebaixamento em 2016, Lisca fez boas campanhas recentes em Ceará e América-MG. No clube mineiro, aliás, chegou a eliminar os colorados de Abel Braga na Copa do Brasil de 2020.
Seu último trabalho, porém, não foi bom. Ele não conseguiu ajudar o Vasco na caminhada na Série B. Carismático e empolgado, costuma "incendiar" o vestiário em sua chegada. Não tem um esquema tático preferido e costuma se adaptar ao que o grupo tem.
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Mano Menezes
Mesmo que tenha passado pelas categorias de base do Inter, Mano Menezes tem identificação com o Grêmio em razão do desempenho nas temporadas de 2005, 2006 e 2007. Está desempregado desde que foi demitido pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita, em setembro. Lá, fez apenas 16 partidas, conquistando nove vitórias, três empates e quatro derrotas.
Além do Tricolor, Mano se destacou no Corinthians, conquistando a Série B de 2008 e a Copa do Brasil no ano seguinte, e no Cruzeiro, bicampeão da Copa do Brasil (2017 e 2018). Na Seleção, não repetiu o desempenho e pouco durou. É considerado pragmático, com viés defensivo.
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Dunga
O último trabalho de Dunga foi na Seleção Brasileira. Foi demitido em junho de 2016, após uma derrota e eliminação para o Peru na primeira fase da Copa América Centenário e de uma campanha ruim nas Eliminatórias, competição na qual o Brasil estava fora da zona de classificação para a Copa do Mundo da Rússia. Na primeira passagem como técnico do Brasil, entre 2006 e 2010, conquistou os títulos da Copa América, em 2007, e da Copa das Confederações, em 2009.
No Inter, onde foi revelado como jogador na década de 1980, teve passagem como treinador em 2013. Na ocasião, conquistou o Gauchão. Deixou o cargo em outubro daquele ano depois de uma série de maus resultados no Brasileirão.