O Inter projeta encerrar 2022 com um superávit de R$ 7,1 milhões. Os dados foram apresentados na segunda-feira (20) ao Conselho Deliberativo do clube, que aprovou o orçamento para o próximo ano.
Nos números, consta um faturamento total de R$ 419.946.626, valor superior ao orçado em 2021, que foi de R$ 411.562.330. A receita líquida, quando se deduz os encargos tributários, foi estimada em R$ 350.559.609.
O documento analisado pelos conselheiros apresenta um acréscimo na maioria das receitas do clube, especialmente na venda de jogadores. O Inter planeja receber R$ 120,28 milhões com negociações de atletas.
Em 2021, o valor deste quesito ficou nos R$ 90 milhões, número alcançado pela gestão. A volta do público aos estádios também gera um acréscimo — a projeção indica uma arrecadação de R$ 22.129.693 contra R$ 5.437.725 do ano que está se encerrando.
No montante acumulado pelos direitos de transmissão dos jogos, são esperados R$ 23.247.814 a menos do que os R$ 169.722.41 previstos na atual temporada. A queda pode ser explicada especialmente por não participar da Libertadores, e sim da Copa Sul-Americana, e de uma negociação em curso para o Gauchão.
De acordo com o orçado, o Inter calcula uma redução no que será aplicado no departamento de futebol em 2022. As despesas foram calculadas em R$ 237.747.612. Em 2020, o valor foi de R$ 263.940.982. Do total, R$ 221.958.340 ficam com a equipe profissional, sendo R$ 5,5 milhões destinados ao time feminino, um implemento de R$ 2 milhões. Os demais valores correspondem às categorias de base e à formação de atletas.
Uma pequena queda está prevista no que é gerado pelo quadro social. O Colorado arrancou 2021 projetando receber R$ 76.996.172 e estabeleceu para o próximo ano R$ 70.273.826.