Diego Aguirre, técnico contratado pelo Inter junto com Paulo Paixão, em junho de 2021, comentou a saída do preparador físico do clube, nesta quarta-feira (24), após a derrota por 1 a 0 para o Fluminense, pelo Brasileirão. Foi o primeiro jogo desde que o multicampeão teve um áudio vazado questionando a qualidade das opções do elenco colorado na temporada, e pediu demissão por conta da repercussão. O uruguaio afirma que o vestiário não sente os efeitos da análise nem da saída do profissional.
— O áudio não influenciou em nada. Falamos com os jogadores. São coisas que aconteceram, mas não pensamos muito nisso. Rapidamente, tentamos focar no jogo. Isso não foi nada que atrapalhou — disse Aguirre em coletiva, reafirmando a admiração dele a Paulo Paixão, antes de ser confrontado novamente pela pergunta sobre a opinião do preparador físico:
— Eu falei com o grupo e individualmente com os jogadores (citados). Não quero falar mais sobre isso. Foi uma opinião pessoal dele, que não é a da comissão técnica. Os jogadores que ele citou são muito bons e tem nos ajudado muito. Eles são parte importante do elenco. Não quero falar mais, por respeito que tenho ao Paulo.
As perguntas sobre o elenco colorado seguiram para Aguirre, tal qual já chegaram a Taison, Edenilson e ao diretor-executivo Paulo Bracks ao longo da semana. O técnico foi o único deles que não projetou a revisão quantitativa ou de características do grupo de jogadores.
— Existem coisas internas, que devem ficar entre nós. Estamos trabalhando no planejamento do próximo ano, com possíveis incorporações e no que temos de melhorar. Agora não é o momento para falar disso, não seria positivo. É momento de focar nestas últimas duas semanas. Temos de reverter os resultados e tentar ganhar o próximo jogo. Isso que deve estar nas nossas cabeças — respondeu o treinador do Inter.