Edenilson tem sido apontado como um dos destaques do Inter nas últimas temporadas. O meio-campista foi assediado pelo futebol asiático. Inclusive, esteve muito próximo de deixar o clube. Porém, após conversas com o presidente Alessandro Barcellos e a valorização com a convocação do jogador à Seleção Brasileira, a cogitação de saída deve perder força.
A relação do mandatário com o atleta é positiva desde os tempos que Barcellos ocupou a pasta no departamento de futebol. A proximidade entre ambos foi importante nas conversas entre as partes conduzidas após o interesse do Al-Shabab no camisa 8 em julho.
A direção foi transparente e explicou ao atleta que a liberação ocorreria, desde que o valor previsto no contrato fosse bancado pelos árabes. Como a proposta foi abaixo da quantia, o Inter seguiu com um dos atletas considerados como "alicerces" da equipe.
Mesmo com a transferência frustrada, a terceira num período de um ano, o clube viu Edenilson seguir empenhado e dedicado nas partidas. O rendimento cresceu e o atleta chegou à Seleção aos 31 anos. Ele revelou que a permanência contribuiu para o ápice da carreira.
— Recentemente tive conversas para sair, assim como tive em outros anos. Para mim, a coisa que mais faz sentido é isso, estava escrito que não era para sair e estar aqui, estou muito feliz — disse Edenilson em coletiva na CBF.
O contrato entre as partes tem duração até o final de 2023. Publicamente, o Inter garante que não há pressa para abordar uma valorização ou renovação do vínculo, mas uma conversa poderá ocorrer após o retorno do jogador ao Beira-Rio para tentar afastar o perigo de algum estrangeiro pagar a multa rescisória e tirá-lo de Porto Alegre. O assunto será conduzido com cautela e prestigiando o volante-artilheiro do Brasileirão.