Parceira do Inter na administração do Beira-Rio, a BRio aguarda o aval da CBF para liberar o retorno de torcedores ao estádio. Com 18 meses de ausência de público, a empresa enfrentou o período com ajustes e encaminhou o protocolo para o retorno. Um dos pontos é que os sócios com cadeira fixa podem precisar mudar de lugar nos primeiros momentos.
— Os protocolos vão determinar todas essas questões. Uma questão muito importante: aquele sócio do clube ou aquele cliente que vai na área da Brio, ele tem de entender que, muito provavelmente, em função dos protocolos, o que vai ser disponibilizado para ele é um lugar no estádio, e não a sua cadeira — explicou Paulo Pinheiro, CEO da BRio, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
— Não vai ser possível que a pessoa sente exatamente na sua cadeira — completou.
Os contatos entre os gestores e dirigentes são frequentes para tratar sobre o tema. Além dos protocolos exigidos pelos governos, os responsáveis pela estrutura ainda analisam experiências nas arquibancadas no Brasil e no Exterior.
— É muito importante que o nosso foco seja absolutamente dois (fatores): o conforto e a segurança para o torcedor que voltará ao estádio. Para isso, temos de seguir à risca o protocolo. Ele é a nossa lei — disse Pinheiro.
O longo período sem arrecadação prejudicou a BRio. Segundo o CEO, a empresa precisou rever custos e renegociar contratos, já que perdeu a sua principal renda: a venda de ingressos para eventos no Beira-Rio. A expectativa é pela liberação com plena condição do funcionamento, ainda que seja importante o retorno parcial como será feito inicialmente — 2,5 mil pessoas por jogo.
— Se nós tivermos que, em algum momento, assumir algumas despesas que eventualmente lá na frente vão ser recuperadas, é a nossa parte. Nós também estamos num contexto social como todo mundo — admitiu Pinheiro.