Os nove jogos nos próximos 30 dias devem ter feito o departamento médico do Inter dar algum alerta a Miguel Ángel Ramírez, que mandou a campo nesta terça-feira (11) um time com surpresas. Ele deixou no banco nomes como Rodinei, Mauricio e, principalmente, Edenilson.
Imagino que a escalação inicial deva ter feito algum treino junto, mas não parecia. A gritante falta de entrosamento resultou em uma grande quantidade de passes errados e pouquíssima criação. Mesmo com algumas chances de gol do Inter, a melhor oportunidade do primeiro tempo foi do Táchira.
No segundo tempo, a coisa até melhorou um pouco, e um pênalti nos deu a vantagem. Mas, aí, aquela velha vontade de entregar um jogo absolutamente fácil, que aparece quando a gente menos espera, baixou no Sport Club Internacional.
Não há explicação plausível e sensata para justificar uma derrota para um time tão fraco como o Táchira. Ainda mais depois de largar na frente. Eu poderia escrever linhas e mais linhas aqui sobre erros bisonhos cometidos pelos jogadores colorados, mas o pênalti que deu a virada pros venezuelanos é emblemático.
Lance emblemático da pane colorada
Ver dois dos jogadores mais experientes do grupo protagonizarem um lance juvenil em plena Libertadores, em um jogo que imaginávamos que encaminharia nossa classificação, é para irritar qualquer torcedor. Foi um verdadeiro fiasco na Venezuela, que complica a vida do Inter na competição.