O último sábado (24) foi especial para Nonato. Ao mesmo tempo em que completava sua 80ª partida pelo Inter, o jovem meia marcou seu primeiro gol na temporada, ajudando a construir a goleada de 5 a 0 sobre o Esportivo, pela última rodada da fase classificatória do Gauchão.
Em entrevista exclusiva a GZH nesta segunda-feira, o atleta projetou os próximos compromissos, falou sobre o início de trabalho de Miguel Ángel Ramírez e o encontro com Taison no Beira-Rio. Confira:
Você marcou seu primeiro gol na temporada no último sábado, contra o Esportivo. Qual a importância disso para você e para o momento, que é de concorrência por uma vaga no time?
O gol veio em um momento importante, ainda mais com um início de Libertadores, fase final de Campeonato Gaúcho, e logo vem o Brasileirão. É um momento que a gente precisa estar mais consolidado como equipe. Agora, terá uma sequência de jogos grandes, todos os jogadores do grupo serão utilizados e, com certeza, quem estiver no melhor momento vai ter chances com o professor Miguel. Busco isso diariamente, e o gol consolida um trabalho duro que vem sendo feito não só por mim, mas por todos os atletas.
Desde que você subiu para os profissionais, já foi treinado por vários técnicos (Odair Hellmann, Zé Ricardo, Eduardo Coudet e Abel Braga). Qual a principal diferença do modelo de jogo do Ramírez para o que vocês praticavam antes?
Já trabalhei com muitos treinadores aqui no Inter, todos com seu estilo de jogo e todos bons técnicos. O Ramírez gosta de manter a posse de bola, propor o jogo sempre e buscar o controle da partida do início ao fim. Estamos assimilando a ideia dele, pois acreditamos que isso vai fortalecer e fazer a gente crescer ainda mais como equipe.
O Taison, que é um dos ídolos da torcida, voltou ao Inter. Já teve contato com ele? O que achou desta contratação?
Eu acompanho o trabalho do Taison há muitos anos. Conhecia ele através do Heitor (ambos são de Pelotas). Então, já tive contato com ele, sim, e será muito importante para a nossa caminhada. Ele é um cara súper humilde. Já deu para perceber que é muito trabalhador e merece tudo que conquistou. Com certeza, volta para ajudar muito a nossa equipe pela qualidade e liderança.
Estamos assimilando a ideia dele (Ramírez), pois acreditamos que isso vai fortalecer e fazer a gente crescer ainda mais como equipe
NOANTO
meia do Inter
Falando em Libertadores, você jogou lá na altitude de La Paz, contra o Always Ready. Como foi essa experiência?
Foi algo que eu nunca havia vivenciado. Foi a primeira vez que atuei na altitude, e existe, sim, uma dificuldade de jogar lá. Todos que atuaram nessas circunstâncias sabem da dificuldade, principalmente em manter um ritmo alto.
Agora vocês terão dois jogos em casa para buscar a reabilitação na Libertadores. Isso tranquiliza ou dá ainda mais pressão por saber que não pode vacilar?
Apesar das dificuldades enfrentadas na primeira rodada, não podemos nos abalar para os próximos jogos. Sabemos que temos plenas condições de buscar a classificação e seguir nossa caminhada nesse importante torneio continental.