Mais uma quarta-feira à noite no Morumbi que termina com a torcida colorada em êxtase. Se em 2006, a vitória nos deixava a um empate da sonhada Libertadores, a goleada da última quarta nos deu a liderança, aumentou a possibilidade de vencermos o Brasileirão e, definitivamente, mostrou ao país inteiro que somos, sim, candidatos. Foi um massacre. Um chocolate. Um laço.
Desde o primeiro minuto, vimos tudo o que queremos ver do time que torcemos: marcação alta, pressão continua, toques rápidos, deslocamentos, criação de jogadas e gols. Muitos gols. De todos os jeitos. Por cima, por baixo, roubando a bola, em jogadas coletivas, em individuais. Entrega. Atitude. Seriedade. Se via de longe o nível da concentração nos rostos dos jogadores. Uma atuação perfeita. Até o gol de honra do São Paulo surgiu de uma falha nossa. E nem isso desestabilizou o time. Os experientes sobraram. Os novatos também. Uma noite épica.
O Internacional de Abel Braga enche seu torcedor de um sentimento que há muito não aflorava. Convence. Orgulha. Emociona. Nos faz sonhar acordado. Ainda tem muita coisa pra acontecer, mas a noite de ontem entra pra nossa história, com caneco ou não. Ver o Inter golear no Morumbi, sendo absolutamente “soberano contra o soberano”, é daqueles jogos pra nunca mais esquecer. Literalmente, foi lindo, cara!