Até as cadeiras do Beira-Rio sabiam que o Coritiba faria uma retranca. Lutando pra sair da zona de rebaixamento e com vários desfalques, os paranaenses se fecharam desde o início e nossas chances só surgiam pelos lados. O ritmo colorado era muito lento e essa lentidão toda quase fez o Coxa abrir o placar.
Bastou um pouco mais de velocidade e a bola chegou em boa condição para nosso centroavante e o gol aconteceu. E não estamos falando do goleador da temporada e do campeonato, Thiago Galhardo, que estava suspenso, mas, sim, do garoto Yuri Alberto que, cada vez mais, mostra muitas qualidades.
Com a vantagem, pensei que mudaria tudo já que o desesperado Coritiba se obrigaria a correr atrás. Só que o Inter voltou do vestiário ainda mais lento do que no primeiro tempo, levou um gol e teve um jogador expulso em menos de 10 minutos. Coudet agiu rápido, reorganizou o time e, mesmo com um a menos, voltamos a estar na frente. Mas a lentidão – ou cansaço – seguiu e conseguimos levar um gol de escanteio.
Perdemos dois pontos
Foi daqueles dias que fica difícil apontar algum destaque no time. Ninguém atuou nem perto do nível exigido para que se dispute o título. Perdemos dois pontos, literalmente, irrecuperáveis. Estar duas vezes na frente do marcador _ contra um time que apenas luta para não cair _ e ceder o empate é daqueles resultados que fazem qualquer otimismo evaporar.