Após um longo tempo de espera, D'Alessandro finalmente recebeu a cidadania brasileira. O ídolo colorado havia dado entrada com o pedido ainda em 2017, quando retornou do empréstimo ao River Plate. Com o passaporte em mãos, o meia deixa de contar como um estrangeiro para o elenco do Inter.
A notícia é positiva para o técnico Eduardo Coudet, já que existe o limite imposto pela CBF de que apenas cinco jogadores nascidos fora do Brasil possam assinar a súmula. Atualmente, com a lesão de Guerrero e saída de Sarrafiore para o Coritiba, o clube conta com seis estrangeiros no plantel: Saravia, Cuesta, Musto, Abel Hernández, Leandro Fernández e, claro, o camisa 10 argentino.
Conforme o Estatuto do Estrangeiro, sob a Lei nº 6.815, de 19 de gosto de 1980, para obter a dupla cidadania é necessário morar por 15 anos no Brasil. Atuando no Beira-Rio desde 2008, D'Alessandro ainda teria mais três anos para cumprir este prazo.
No entanto, o processo foi acelerado devido a outros atributos: Gonzalo, o filho mais novo do atleta, nasceu em Porto Alegre. Além disso, ele possui "residência contínua em território nacional" e possui "bens suficientes para a manutenção própria e da família". Em um dos últimos procedimentos, realizados ainda no ano passado, o argentino foi submetido a um exame em uma universidade brasileira para comprovar que sabe ler e escrever em português.