O diretor-executivo de futebol do Inter, Rodrigo Caetano espera que a situação da pandemia se estabilize logo também para que o time possa realizar treinos coletivos. Ele lamenta que uma eventual volta do futebol possa acontecer sem que os jogadores retomem antes sua rotina regular no CT Parque Gigante. As limitações, no entanto, são necessárias e enaltecidas pelo dirigente colorado.
- Gostaria que o Gauchão servisse de exemplo nacional. Outros Estados com situação pior estão tentando se articular para voltar também. E aqui temos que elogiar o governador e o prefeito. O modelo estadual vai sendo seguido e até pode ser adotado por alguns outros lugares - reconhece o diretor.
Rodrigo Caetano reforça que a situação é inédita para todos e causa ansiedade nos atletas. Sem prazos para entrar em campo, ainda que a previsão seja para o dia 15 de julho, e ver o resultado do trabalho, jogadores de alto nível precisam de cuidado nos aspectos psicológicos. Ele garante que a mentalidade na retomada colorada será focada em títulos.
- O Inter não está se preparando só para o Gauchão, mas sim para um semestre com competições muito próximas uma das outras. Vamos retomar primeiro o Gauchão e vamos voltar para ganhar. O semestre pode ir até dezembro ou até fevereiro, mas aquilo que vier pela frente estaremos preparados - declara o dirigente.
O grupo de jogadores é considerado suficiente e agrada ao departamento de futebol. Caetano alerta que a condição financeira do clube e do mercado como um todo não são propícias para reforçar o elenco em um primeiro momento. Pelo contrário, o dirigente trabalha com a hipótese de renda extra entrando nos cofres a partir de uma venda, mesmo sustentando que ainda não existam propostas oficiais.
- O grupo que nós temos é esse. O que pode acontecer é se perdermos alguém. E aí vamos ver se na base tem ou se trazemos reposição - pontua.