O Inter fará um tratamento enfático no gramado do Beira-Rio durante as férias dos jogadores. A decisão faz parte de uma programação estabelecida há algumas semanas pela diretoria do clube. A constatação visual pelos espectadores da má qualidade do piso — e relatada por jogadores como Rafael Sobis após a partida contra o Fortaleza — vai ao encontro do que já era uma determinação para o período da parada de final de ano no futebol. A troca total da grama, no entanto, é descartada.
— Faremos apenas reparos pontuais, como em outras temporadas — assegura o vice-presidente de patrimônio colorado, Marcelo Poloni.
O principal problema apontado pelos especialistas, segundo o diretor-executivo Rodrigo Caetano, foi que o azevém (gramínea típica do inverno e que foi plantada para melhorar o gramado no período de frio do ano) acabou morrendo antes do tempo, pois houve períodos de calor atípico, principalmente em outubro. O dirigente diz que a agrônoma Maristela Kuhn, responsável pela manutenção da grama, já está providenciando as soluções no final do ano.
— Para este jogo contra o Goiás e depois, contra o Atlético-MG, vamos fazer o possível para diminuir o problema, mas a solução vem para 2020 — observou Caetano.
Após o final do Brasileirão, no dia 8 de dezembro, o gramado do Beira-Rio não poderá sofrer imediatamente os reparos necessários, pois duas programações estão marcadas para o local. No dia 14 de dezembro, haverá um grande show de música sertaneja e, uma semana depois, no dia 21, haverá a disputa do Lance de Craque, jogo beneficente promovido por D'Alessandro. Contando com boas condições climáticas, o Inter espera ter o campo em plenas condições para a abertura do Gauchão, no final de janeiro.