Ricardo Colbachini expressou sua gratidão pela chance de comandar o time principal do Inter no empate em 0 a 0 com o Santos, pela 25ª rodada do Brasileirão, no Beira-Rio. Em entrevista após o jogo, o interino projetou cautela para o confronto contra o Avaí.
— Quero implementar ideias novas. Não que as de antes não estavam certas, estavam sim. Mas algumas coisas um pouco diferentes. Isso é com paciência, com calma. Isso demanda um pouquinho de tempo — explicou, e revelou conversa com Odair Hellmann no momento da despedida do ex-técnico:
— Ele passou para os atletas me darem força. Falou que o momento que eu estou agora era o que ele estava dois anos atrás. Não conversou sobre parte tática. Mas é um cara que eu tenho respeito muito grande.
Sobre a chance de comandar o time principal do Inter, Colbachini não escondeu a satisfação:
— É um sonho de todo mundo estar onde eu estou hoje. Dirigir uma equipe desse tamanho. Então estou muito feliz com essa oportunidade. Sou jovem, ainda, mas vou aproveitar ao máximo. Durmo muito pouco geralmente. Me dedico demais ao trabalho. Vivo 11 meses pensando só no futebol, minha noiva é uma heroína que me aguenta. A gente vai se focar cada vez mais. E, enquanto eu estiver aqui, fazer o melhor para ajudar.
Em campo, o time colorado teve dois gols bem anulados na partida. Primeiro, em irregularidade pela posição de Nico López, que começou a jogada do gol de Patrick, aos 3 minutos do segundo tempo. Depois, por detalhe, Guilherme Parede marcou mais uma vez em posição de impedimento. Foi seu sexto gol anulado em 2019.
O Inter não ficava cinco jogos sem vencer no Brasileirão desde o de 2016, ano do rebaixamento. A equipe colorada agora é a sétima colocada do Brasileirão, com 39 pontos. O Grêmio venceu o Atlético-MG e chegou a 41, ultrapassando o Inter. O próximo confronto é contra o Avaí, na quinta-feira (17), às 19h15min, fora de casa.